Como estamos avaliando a educação atualmente? Qual o papel da matemática na formação dos nossos alunos? O grande desafio da educação tem sido preparar o cidadão em sua plenitude, ou seja, dar a ele as ferramentas necessárias para participar de modo ativo na construção de uma sociedade que satisfaça a todos. Assim como, o papel da matemática é o de contribuir com essa formação, ajudando o indivíduo a resolver problemas de sua vivência social. No entanto, percebemos que com o passar do tempo, principalmente no que se refere à matemática, as coisas estão mudando: nossos alunos tem visto a matemática como o bicho papão da escola, uma disciplina que não serve para nada além de fazê-los tirar notas baixas.
Professores e alunos precisam rever seus conceitos, os primeiros, a fim de resgatar a sensibilidade de perceber quais são as angústias e dificuldades de seus alunos, proporcionar aulas voltadas à realidade, problematizando, construindo conceitos de forma lúcida e agradável; os segundos, entendendo que fazer matemática é muito mais do que resolver exercícios mecanicamente, é acima de tudo ensinar o cérebro a pensar, interpretando situações, percebendo a importância de entender sua conduta na resolução de um problema, relacionando-o com sua vida diária.
Ensinar matemática, como defendeu, Malba Than, grande matemático brasileiro, deve fugir da mera aplicação de fórmulas, dos cálculos repetitivos, deve, antes de tudo, ser uma atividade lúdica, prazerosa e interdisciplinar, levando o aluno a pensar sobre as situações propostas e entender que a matemática não existe sozinha, faz parte de um contexto, para o qual ela constitui importante ferramenta na compreensão, interpretação e resolução de problemas.
O artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases afirma que a educação deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. O aluno, ao chegar à escola, traz consigo uma série de experiências informais construídas em sua vida diária, cabe a nós, educadores, trabalhar com tais informações, a fim de construir um aprendizado sólido e significativo para o aluno.
Professores e alunos precisam rever seus conceitos, os primeiros, a fim de resgatar a sensibilidade de perceber quais são as angústias e dificuldades de seus alunos, proporcionar aulas voltadas à realidade, problematizando, construindo conceitos de forma lúcida e agradável; os segundos, entendendo que fazer matemática é muito mais do que resolver exercícios mecanicamente, é acima de tudo ensinar o cérebro a pensar, interpretando situações, percebendo a importância de entender sua conduta na resolução de um problema, relacionando-o com sua vida diária.
Ensinar matemática, como defendeu, Malba Than, grande matemático brasileiro, deve fugir da mera aplicação de fórmulas, dos cálculos repetitivos, deve, antes de tudo, ser uma atividade lúdica, prazerosa e interdisciplinar, levando o aluno a pensar sobre as situações propostas e entender que a matemática não existe sozinha, faz parte de um contexto, para o qual ela constitui importante ferramenta na compreensão, interpretação e resolução de problemas.
O artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases afirma que a educação deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. O aluno, ao chegar à escola, traz consigo uma série de experiências informais construídas em sua vida diária, cabe a nós, educadores, trabalhar com tais informações, a fim de construir um aprendizado sólido e significativo para o aluno.
Portanto, nós professores, precisamos conhecer não só aquilo que ensinamos, mas também para quem estamos ensinando. É fundamental conhecermos a realidade do nosso aluno. Por que muitas vezes nosso aluno executa operações matemáticas com destreza em seu cotidiano, auxiliando seus pais no comércio e não consegue entender um simples problema de álgebra? Diria que pelo simples fato de o mesmo não fazer sentido para ele. Precisamos, portanto, resgatar a paixão em ensinar e motivar nosso aluno a aprender, fazendo-o perceber que aquilo que estuda na escola é importante para ele.
O educador deve colocar a matemática ao alcance dos alunos, construir com eles os conceitos, brincando, jogando, pesquisando, deixando-os errar, pois o erro faz parte do aprendizado. E diante de uma situação-problema, mostrar o caminho, ensinar o aluno a organizar o pensamento, deduzir, levantar hipóteses, mas jamais dar respostas prontas.
Esse é o grande desafio do professor matemático: orientar no sentido da reflexão sobre a realidade, formar um aluno que saiba intuir, questionar, criar estratégias, apontar soluções, admitir que podemos chegar a um objetivo por caminhos diferentes e não necessariamente errados. A matemática é vazia sem a análise, a interpretação. Precisamos desmistificar as idéias de que para estudar matemática precisamos resolver uma série de exercícios, de maneira repetitiva, exaustiva e que a disciplina é um conhecimento direcionado somente para aqueles com maiores aptidões e talentos. Os alunos precisam entender a matemática como uma criação humana construída por diferentes culturas, em diversos momentos históricos, presente em diversas áreas do conhecimento com o objetivo de nos auxiliar em nossa vida diária e está ao alcance de todos.
Nos dias atuais, com o advento da evolução tecnológica (máquinas de calcular, computadores) a nossa tarefa, como educadores, tornou-se ainda mais complexa: como despertar o interesse por nossas aulas quando, para o aluno, navegar pela internet é muito mais prazeroso? Como controlar o uso da calculadora se ela é tão eficiente e resolve grande parte de seus problemas? Como competir com esse universo virtual, tão atrativo? Precisamos, portanto, explorar tais recursos, enriquecendo nossas aulas. O uso do computador, com interessantes softwares pedagógicos é um importante aliado a fim de tornar nossas aulas mais envolventes, no entanto a calculadora deve ser analisada com cautela, pois na fase de construção de conceitos ela pode bitolar nosso aluno, incentivando a preguiça de pensar, porém no momento adequado, devemos orientar sobre seu correto manuseio.
Precisamos resgatar o verdadeiro objetivo de ensinar/estudar matemática, reduzi-la ao desenvolvimento de raciocínio lógico é empobrecê-la. A matemática precisa ser ensinada porque é parte fundamental de todo o patrimônio cognitivo da humanidade, constitui importante papel para a construção do pensamento lógico, da intuição, da imaginação, da organização das idéias, além de estar presente em outras áreas do conhecimento. Como escreveu Galileu Galilei: “A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo.” Então, como não estudá-la? Como não apropriar-se dela?
Elisângela Zarpelon Aksenen
Licenciada em Matemática, pela UNICENTRO – Guarapuava – PR – 1998.
Especialista em Métodos Estatísticos, pela URI – Santo Ângelo – RS – 2000.
O educador deve colocar a matemática ao alcance dos alunos, construir com eles os conceitos, brincando, jogando, pesquisando, deixando-os errar, pois o erro faz parte do aprendizado. E diante de uma situação-problema, mostrar o caminho, ensinar o aluno a organizar o pensamento, deduzir, levantar hipóteses, mas jamais dar respostas prontas.
Esse é o grande desafio do professor matemático: orientar no sentido da reflexão sobre a realidade, formar um aluno que saiba intuir, questionar, criar estratégias, apontar soluções, admitir que podemos chegar a um objetivo por caminhos diferentes e não necessariamente errados. A matemática é vazia sem a análise, a interpretação. Precisamos desmistificar as idéias de que para estudar matemática precisamos resolver uma série de exercícios, de maneira repetitiva, exaustiva e que a disciplina é um conhecimento direcionado somente para aqueles com maiores aptidões e talentos. Os alunos precisam entender a matemática como uma criação humana construída por diferentes culturas, em diversos momentos históricos, presente em diversas áreas do conhecimento com o objetivo de nos auxiliar em nossa vida diária e está ao alcance de todos.
Nos dias atuais, com o advento da evolução tecnológica (máquinas de calcular, computadores) a nossa tarefa, como educadores, tornou-se ainda mais complexa: como despertar o interesse por nossas aulas quando, para o aluno, navegar pela internet é muito mais prazeroso? Como controlar o uso da calculadora se ela é tão eficiente e resolve grande parte de seus problemas? Como competir com esse universo virtual, tão atrativo? Precisamos, portanto, explorar tais recursos, enriquecendo nossas aulas. O uso do computador, com interessantes softwares pedagógicos é um importante aliado a fim de tornar nossas aulas mais envolventes, no entanto a calculadora deve ser analisada com cautela, pois na fase de construção de conceitos ela pode bitolar nosso aluno, incentivando a preguiça de pensar, porém no momento adequado, devemos orientar sobre seu correto manuseio.
Precisamos resgatar o verdadeiro objetivo de ensinar/estudar matemática, reduzi-la ao desenvolvimento de raciocínio lógico é empobrecê-la. A matemática precisa ser ensinada porque é parte fundamental de todo o patrimônio cognitivo da humanidade, constitui importante papel para a construção do pensamento lógico, da intuição, da imaginação, da organização das idéias, além de estar presente em outras áreas do conhecimento. Como escreveu Galileu Galilei: “A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo.” Então, como não estudá-la? Como não apropriar-se dela?
Elisângela Zarpelon Aksenen
Licenciada em Matemática, pela UNICENTRO – Guarapuava – PR – 1998.
Especialista em Métodos Estatísticos, pela URI – Santo Ângelo – RS – 2000.